Por que as marcas não podem mais ignorar a tecnologia de Reconhecimento de Imagens para Social Listening?


Por pura coincidência, dia desses me deparei com um vídeo da visita da atriz Julia Roberts ao Real Madrid. Lá pelo meio do vídeo a eterna pretty woman aparece com uma garrafa de água mineral azul bem bonita. Logo que pus os olhos na cena reconheci a marca: era a Solan de Cabras, água bastante consumida em restaurantes da capital espanhola. Aí me perguntei, qual a probabilidade do time de marketing da Solan saber desse vídeo? Fiz minha boa ação e avisei a marca através de uma mensagem para o perfil dela no Instagram. 

Nos próximos 18 meses o Instagram deve bater a marca de 1 bilhão de usuários e o YouTube já é o canal onde mais pessoas consomem vídeo no mundo. Isto nos leva a uma conclusão óbvia: o velho jeito de se fazer Social Listening buscando somente por texto precisa urgentemente de um upgrade. Afinal como ignorar as centenas de milhares de imagens de marcas que circulam incógnitas nestas plataformas? O exemplo acima ilustra bem o drama: uma das atrizes mais famosas do planeta segura uma garrafa de uma marca de água local (pura serendipidade diriam os marketeiros ingleses) e a equipe de marketing provavelmente nunca ficaria sabendo.

Felizmente para as marcas, hoje já existem serviços na nuvem que realizam o procedimento de reconhecimento de imagens e que podem ser integrados ao seu projeto de Social Listening. Na E.life estamos trabalhando com isto desde o ano passado e temos desenvolvido processos e metodologias de busca, reconhecimento e análise de imagens que conto para vocês logo abaixo.

  • O case #gordices: analisamos 50 mil imagens no Instagram marcadas com as hashtags #gordice e #gordices, entre as marcas mais fotografadas (porém não citadas em texto nos posts) estava a Coca-Cola, a Nutella e a Lacta. O estudo demonstrou a viabilidade de se criar um Share of Voice originado exclusivamente da análise de imagens, uma métrica que no futuro próximo fará parte dos KPIs essenciais para a comunicação e marketing das marcas. Confira mais sobre o estudo aqui.
  • O case #carnaval: analisamos 30 mil imagens marcadas com esse hashtag. O estudo estabeleceu uma relação importante entre o evento e o segmento de bebidas, em particular a cerveja e a cachaça. De novo foi possível encontrar marcas populares presentes nas imagens como a Heineken e a cachaça Catuaba. Em quase 10% da amostra foi possível identificar alguma marca, um número significativo para se fazer uma análise séria de Share of Voice. Para saber mais sobre o estudo, veja aqui.

  • O próximo desafio: Big Data: até agora nossos estudos têm focado em pequenos volumes de imagens (abaixo das 50 mil itens). A partir deste mês estamos nos dedicando a analisar grandes volumes (um mínimo de 500 mil imagens) em segmentos mais abrangentes como consumo, lazer / eventos etc. Nosso objetivo é oferecer ao mercado serviços de Social Listening 3.0: projetos que levem em consideração os conteúdos de imagens e vídeos onde as marcas aparecem desvinculadas de legenda ou hashtag. Como vimos lá no início deste artigo: não dá pra ignorar a Julia Roberts.

 

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  Jairson Vitorino 

  E.life Technology Director

 

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