Além dos YouTubers: prepare-se para os Virtual YouTubers


Virtual YouTubers, também conhecidos como VTubers, são personagens animados bi e tridimensionais interpretados por seus criadores. Uma câmera mapeia os movimentos do idealizador, que são traduzidos por um software de computador e, em seguida, aplicados ao personagem.

No Brasil, a Lu, da Magazine Luiza, é um bot e aproxima-se do que seria um Virtual YouTuber. Ela foi criada com o objetivo de ser uma assistente pessoal para ajudar no pré e pós-venda e criar maior empatia com os clientes. Hoje ela já tem até um canal no YouTube que conta com mais de um milhão de inscritos.

 

 

No Bots Brasil Awards de 2017, a Lu foi eleita como o melhor bot na categoria de serviços.

 

Canais com Virtual YouTubers geraram mais de meio bilhão de visualizações desde o início de 2017 e a tendência é que este número aumente cada vez mais. Earnest Pettie, analista de tendências do YouTube, mostra que as visualizações diárias de vídeos com VTubers quadruplicaram em relação ao ano passado.

O vídeo abaixo mostra a VTuber Kizuna Ai, que já tem mais de dois milhões de inscritos em seu canal:

 

 

Conforme a tecnologia para criar Virtual YouTubers se torne mais acessível, estima-se que esses números serão ainda maiores, o que proporcionará novas oportunidades para as marcas.

A Kizuna Ai faz parte de uma tendência emergente em que os avatares em 3D (e não os humanos) estão se tornando celebridades no YouTube, o que tem implicações para o futuro. Os Virtual YouTubers mudarão a forma como marcas comercializam produtos e também como clientes interagem com a tecnologia.

No Japão, por exemplo, um VTuber fez uma parceria com uma marca de produto para roupas e participou ao vivo de um evento de uma máquina de lavar.

Esta ainda não é uma tendência global, já que, por enquanto, os Virtual YouTubers são mais populares apenas no Japão. Mas os vídeos futuristas já chamaram a atenção de empresas no país.

Gree, um dos maiores desenvolvedores de aplicativos para celular do Japão, planeja investir 10 bilhões de ienes (US$ 88 milhões) nos próximos dois anos para desenvolver talentos virtuais, criar oportunidades de transmissão ao vivo, produzir estúdios de filmagem e animação e fornecer recursos aos criadores.

Em breve, os VTubers também serão tendência no Brasil. Está na hora das empresas se prepararem para estes novos “influenciadores”.

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